309 Deus e as almas
Diante do Céu e da Terra, diante de todos os Coros de Anjos, diante da Santíssima Virgem Maria, diante de todas as Potestades celestes, declaro a Deus Uno e Trino que hoje, em união com Jesus Cristo, Salvador das almas, faço espontaneamente o oferecimento de mim mesma pela conversão dos pecadores, especialmente por aquelas almas que perderam a esperança na misericórdia de Deus. Esse sacrifício consiste em eu aceitar, com total submissão à vontade de Deus, todos os sofrimentos, receios e temores que oprimem os pecadores, entregando-lhes em troca todos os consolos que tenha na alma, provenientes da convivência de Deus. Numa palavra, ofereço por eles: Santas Missas, Santas Comunhões, penitência, mortificações e orações. Não tenho medo dos -golpes dos assaltos desferidos pela justiça de Deus-, porque estou unida a Jesus.
Ó meu Deus, desejo, dessa maneira, desagravar-Vos por aquelas almas que não confiam na Vossa bondade. Confio, contra toda (esperança), no oceano da Vossa Misericórdia. Meu Senhor e meu Deus, meu quinhão, - minha herança pelos séculos, não baseio esse ato que decorre dos méritos de Jesus Cristo. Repetirei diariamente este ato de oferecimento com a oração seguinte, que Vós mesmo me ensinastes, Jesus:
¨O Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós!¨
Irmã Maria Faustina do Santíssimo Sacramento
Quinta-feira Santa, durante a Santa Missa, 29.03.1934
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Faço-te participante da Redenção do gênero humano. És o alívio na hora da Minha agonia.
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Quando recebi permissão do meu confessor para fazer esse ato de oferecimento, entendi logo que esse ato foi agradável a Deus, porque logo comecei a sentir os seus efeitos. Imediatamente a minha alma tornou-se como um rochedo: árida, cheia de tormentos e inquietações. Diversas blasfêmias e maldições se amontoam nos meus ouvidos. A desconfiança e o desespero alojaram-se no meu coração. É esta a condição dos pobres, que assumi sobre mim. A princípio assustei-me muito com essas coisas horríveis, mas na primeira confissão fui tranquilizada.
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Quando saí uma vez de casa para me confessar, encontrei o meu confessor a celebrar a Santa Missa. Um pouco depois, vi o Menino Jesus no altar, que carinhosamente e com alegria estendia as mãozinhas para ele. Mas o sacerdote logo pegou aquela linda criança em suas mãos, partiu-a e a comeu viva. A princípio senti aversão por esse sacerdote, por ter feito a isso a Jesus, mas logo fiquei esclarecida sobre o assunto e reconheci que esse sacerdote era muito agradável a Deus.
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