Pagina 102 Versos 257 a 261 Diario Sta Faustina

257
Amanhã devo partir para Vilna. Hoje, fui me confessar com Frei Andrasz, com esse sacerdote tão cheio do Espírito divino e que me abriu as asas para que pudesse voar às maiores alturas. Tranquilizou-me em tudo e mandou acreditar na providência de Deus. - ¨Confie e vá corajosamente. ¨ Depois dessa confissão recebi uma extraordinária força divina. O frade insistiu que eu fosse fiel à graça de Deus e disse: ¨Se continuar a guardar essa simplicidade e obediência, nada de mal lhe acontecerá. Confie em Deus, você está no bom caminho e está em boas mãos - nas mãos de Deus. ¨

258
Á noite, demorei-me um pouco mais na capela. Conversei com o Senhor sobre uma determinada alma. Animada pela Sua bondade, eu disse: ¨Jesus, Vós me destes esse sacerdote que compreendia as minhas inspirações e agora estais tirando-o de mim, novamente . O que eu vou fazer lá nessa Vilna? Não conheço ninguém, até a fala daquela gente me é estranha. ¨ E o Senhor me disse: Não tenhas medo, não te deixarei sozinha. A minha alma mergulhou numa oração de ação de graças por tudo que o Senhor me concedeu por intermédio de Frei Andrasz.
De repente, lembrei-me daquela visão (em) que tinha visto esse sacerdote entre o confessionário e o altar, confiando que algum dia o conheceria, e recordei-me vivamente das palavras que tinha ouvido: Ele te ajudará a cumprir a Minha vontade na Terra.

259
Hoje, dia 27 (de maio de 1933), estou partindo para Vilna. Quando saí de casa, olhei para todo o jardim e o edifício e, quando olhei para o noviciado, de repente, meu olhos encheram-se de lágrimas. Lembrei-me de todos os benefícios e graças que o Senhor me havia concedido. Então, de repente, vi o Senhor junto a um canteiro. Ele me disse: Não chores, eu estou sempre contigo. A presença de Deus, que me envolveu, quando Nosso Senhor falava, durou todo o tempo da viagem.

260
Tinha permissão para visitar Czestochowa. Vi Nossa Senhora pela primeira vez, quando de madrugada, pelas cinco horas, fui assistir à exposição da Imagem. Rezei sem cessar até as onze horas e parecia-me que havia acabado de chegar. A Madre Superiora de lá mandou uma Irmã me chamar para o café, e ela se preocupava que eu me atrasasse para o trem. Muitas coisas me disse Nossa Senhora. Confiei-lhe meus votos perpétuos, e sentia que sou Sua filha e Ela minha Mãe. Nada me recusou do que Lhe pedi.

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Hoje, já me encontro em Vilna. Pequenas casinhas espalhadas constituem o convento. Parece-me um pouco estranho em comparação com os prédios de Josefow. Há apenas dezoito irmãs. Uma pequena casa, mas uma grande vida comunitária. Todas as irmãs receberam-me calorosamente, o que constituiu para mim um grande estímulo para que pudesse suportar as dificuldades que me esperavam. A Irmã Justina até tinha lavado o assoalho por causa da minha vinda.




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