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No momento da vestidura, Deus deu-me a conhecer quanto eu haveria de sofrer. Vi claramente com que estava me comprometendo. Durou um minuto esse sofrimento. Deus novamente inundou a minha alma de grandes consolos.
23
No final do primeiro ano de noviciado, começou a escurecer dentro da minha alma. Não sentia nenhum consolo na oração, tinha que fazer um grande esforço para a meditação, o medo começou a tomar conta de mim. Penetrando mais profundamente em mim mesma, nada vi além de uma grande miséria. Vi também, claramente, a grande santidade de Deus, não tinha coragem de levantar os olhos para Ele, mas lançava-me
por terra a Seus pés, implorando misericórdia. Passaram-se assim quase seis meses e o estado de minha alma não mudava em nada. A nossa querida Madre Mestra encoraja-me nesses momentos difícies.
No entando, esse sofrimento aumentava cada vez mais. Aproximava-se o segundo ano do noviciado. Quando me lembrava que tinha que fazer os votos, um tremor penetrava a minha alma. Não tinha que fazer os votos, um tremor penetrava a minha alma. Não compreendia nada daquilo que lia, não era capaz de meditar. Parecia-me que a minha oração não era agradável a Deus. Ao receber os Santos Sacramentos, imaginava que, com isso, ofendia ainda mais a Deus. Contudo, o confessor não permitiu que eu abandonasse uma só Santa Comunhão. Deus agia de maneira estranha na minha alma. Eu não compreendia absolutamente nada do que confessor me dizia. Verdades simples da fé tornavam-se incompreensíveis para mim; a minha alma se atormentava por não encontrar satisfação em nada. (9) Num certo momento, tive a firme ideia de ter sido rejeitada por Deus. Esse pensamento terrível atravessou a minha alma. Nesse sofrimento, a minha alma começou a agonizar. Queria morrer e não podia. Veio-me o pensamento - Por que buscar as virtudes? Por que mortificar-me, se nada disso agrada a Deus? Quando contei isso a Madre Mestra, recebi esta resposta: ¨Saiba a Irmã que Deus a está destinando a uma grande santidade. É sinal de que Deus deseja ter a Irmã no Céu, bem perto de si. Que a Irmã confie muito em Jesus. Nosso Senhor.¨
Esse pensamento terrível de ser rejeitada por Deus é o martírio que, na realidade, sofrem os condenados . Refugiava-me nas Chagas de Cristo, repetia palavras de confiança, mas essas mesmas palavras se tornavam um martírio ainda maior para mim. Fui para junto do Santíssimo Sacramento e comeceu a dizer a Jesus. - ¨Jesus Vós dissestes que é mais fácil a mãe se esquecer do seu filho recém-nascido do que Deus da Sua criatura.¨Ó Jesus, Vós ouvis como se lamenta a minha alma? Ouvi o gemido doloroso da Vossa Filha. Tenho confiança em Vós, ó Deus, porque o céu e a terra passarão, mas a Vossa Palavra permanece pelos séculos. ¨ Contudo, nem por um momento encontrava alívio.
nesse caminhar que jesus se parece com tudo do outro,percebo ainda o amor r pessoas.
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