Pagina 100 Versos 247 a 251

247
Jesus, amigo do coração solitário. Vós sois o meu refúgio, Vós, a minha paz, o meu único socorro, Vós a serenidade nos momentos de lutas e no mar de dúvidas. Sois o raio brilhante que ilumina a estrada da minha vida. Vós sois tudo para a minha alma solitária. Vós compreendeis a alma, embora ela se cale. Vós conheceis as nossas fraquezas e, como bom médico, consolais e curais, poupando sofrimentos - como bom conhecedor.
248
Palavra do Bispo, pronunciadas nas cerimônias de votos perpétuos: ¨Segura esta vela na mão como sinal de luz celeste amor ardente¨.
Entregando o anel: ¨Faço-te esposa de Jesus Cristo, Filho de Deus Altíssimo; que Ele te conserve pura. Aceita esse anel como sinal da aliança eterna que estás firmando com Cristo, Esposo das virgens. Seja para ti o anel da fé, sinal do Espírito Santo, para que te chames esposa de Cristo, e se Lhes servires fielmente, sejas coroada pelos séculos.¨
249
Jesus, confio em Vós, confio no oceano de Vossa misericórdia, Vós sois minha mãe.
250
Esse ano de 1933 é para mim solene de maneira especial, visto que, neste ano do Jubileu da Paixão do Senhor, eu fiz os votos perpétuos. Uni o meu sacrifício de maneira especial com o Sacrifício de Jesus Crucificado, para assim tornar-me mais agradável a Deus. Realizo todas as minhas tarefas com Jesus, por Jesus, em Jesus.
251
Depois dos votos perpétuos, fiquei em Cracóvia ainda durante todo o mês de maio, pois não foi ainda decidido se devia ir para Rabka e Vilna. Quando uma vez me perguntou a Madre Geral: ¨Por que a Irmã está aí tão sossegada e não parte para nenhum lugar¨, respondi: ¨Eu quero cumprir somente a vontade de Deus; tenho a certeza de que, para onde a Madre me mandar, isso há de ser para mim a pura vontade de Deus, sem que eu me intrometa. ¨
A Madre Geral respondeu-me a isso: ¨a isso: ¨Muito bem. ¨No dia seguinte, a Madre Geral me chamou e disse-me: ¨Já que a Irmã desejava ter a pura vontade de Deus, então a Irmã irá para Vilna¨. Agradeci e fiquei à espera do dia em que devia partir. Contudo, uma espécie de alegria e temor ao mesmo tempo transpassou a minha alma. Sentia que Deus me preparava grandes graças, mas também grandes sofrimentos. Todavia, fiquei em Cracóvia até o dia 27 de maio. Dado que não tinha nenhuma tarefa permanente, apenas ia ajudar na horta, e como por coincidência eu trabalhava sozinha, tive a possibilidade de fazer, durante esse mês inteiro, os exercícios espirituais à maneira dos Jezuítas. Embora participasse das recreações em comum, consegui fazer este retiro, recebendo muita luz divina.

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